Saúde Mental na Terceira Idade: Cuidar da Mente Também é Viver Bem

Olá, tudo bem com você?

Hoje quero conversar sobre um assunto muito importante — e muitas vezes esquecido — quando falamos da terceira idade: a saúde mental. Falar sobre isso é essencial, porque cuidar da mente é tão vital quanto cuidar do coração, dos ossos ou da alimentação.

Com o passar dos anos, muita coisa muda: o corpo, a rotina, os relacionamentos… Algumas pessoas se aposentam, os filhos saem de casa, os amigos vão ficando mais distantes — e, com isso, é comum surgir uma sensação de solidão ou até de tristeza profunda. E aí vem a pergunta: isso é normal?

Sentir-se triste de vez em quando, sim, é parte da vida. Mas viver sempre desanimado, sem vontade de fazer as coisas, sem prazer nas atividades do dia a dia… aí é hora de ligar o sinal de alerta. Isso pode ser depressão, e ela também atinge a população idosa — com mais frequência do que a gente imagina.

Sinais que merecem atenção:

  • Falta de energia ou motivação
  • Isolamento social (evitar conversas, visitas, eventos)
  • Insônia ou sono excessivo
  • Perda de apetite ou ganho de peso repentino
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa sem motivo
  • Choro frequente ou apatia

Se você ou alguém próximo apresenta esses sinais, não ignore. O primeiro passo é falar sobre isso. Conversar com um familiar, um amigo ou um profissional pode fazer uma grande diferença. Depressão não é fraqueza, não é “frescura” — é uma condição de saúde, que tem tratamento e, sim, tem cura.

E o que ajuda a fortalecer a mente?

  • Atividade física: uma caminhada leve, uma aula de dança ou hidroginástica pode fazer milagres.
  • Convívio social: estar com outras pessoas, mesmo que só para um cafezinho ou uma conversa no portão.
  • Propósito: encontrar uma nova rotina, fazer um curso, cuidar de plantas, ajudar em algum projeto voluntário.
  • Novos aprendizados: nunca é tarde para aprender algo novo. A mente gosta de ser desafiada!
  • Buscar ajuda profissional: psicólogos, terapeutas e médicos estão aí para ajudar — e vale muito a pena.

A terceira idade não precisa ser um tempo de despedidas. Pode (e deve!) ser uma fase de descobertas, de reencontros consigo mesmo, de momentos valiosos com quem se ama. E tudo isso começa com um passo simples: cuidar da saúde mental com carinho, com atenção e com coragem.

Você não está sozinho. Falar sobre o que sente é um ato de amor — por você e pelos que te cercam.

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Sobre BIZZETTO, Marco Aurélio

Marco Aurélio BIZZETTO acredita que o mundo pode ser bem melhor se focarmos novamente nas pessoas e suas necessidades, respeitando suas limitações e diferenças. É especialista em Psicologia Organizacional.
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