Comprar ou Alugar Cama Hospitalar?

Ao precisar de uma cama hospitalar, muitas pessoas se deparam com a dúvida: será que é melhor comprar ou alugar? Para tomar a melhor decisão, é importante avaliar alguns fatores.

Quando se trata de cuidados de saúde em casa, a escolha entre comprar ou alugar equipamentos médicos pode ser um dilema. Uma das preocupações mais comuns é a cama hospitalar, que é essencial para garantir o conforto e a segurança dos pacientes que precisam de cuidados em casa. Neste post, vamos comparar os prós e contras de comprar ou alugar uma cama hospitalar para ajudá-lo a tomar uma decisão informada.

Comprar uma cama hospitalar pode ser uma opção atraente para aqueles que desejam ter a tranquilidade de saber que têm um equipamento médico disponível em casa para uso futuro. Isso pode ser particularmente importante se o paciente precisar de cuidados a longo prazo. Outra vantagem de comprar uma cama hospitalar é que ela pode ser personalizada de acordo com as necessidades específicas do paciente, como colchões especiais e acessórios adicionais, o que pode ser benéfico para pacientes com condições médicas complexas.

No entanto, a compra de uma cama hospitalar pode ser bastante cara, especialmente se for necessário um modelo de alta qualidade ou com recursos especiais. Além disso, o custo de manutenção e reparos futuros também deve ser considerado. Se o paciente não precisar mais da cama hospitalar no futuro, vendê-la ou descartá-la pode ser uma tarefa complicada e que exige muito esforço.

Por outro lado, alugar uma cama hospitalar pode ser uma opção mais acessível e flexível. As empresas que oferecem o aluguel de equipamentos médicos geralmente cobram uma taxa mensal ou semanal, o que pode ser uma opção mais econômica, especialmente para aqueles que precisam da cama hospitalar por um curto período. Além disso, a empresa responsável pela locação é responsável pela manutenção e reparos da cama hospitalar, o que pode ser uma vantagem para pacientes e cuidadores que não têm tempo ou habilidades para lidar com problemas técnicos.

No entanto, o aluguel de uma cama hospitalar pode ter algumas limitações, como a disponibilidade de modelos específicos ou a capacidade de personalizá-los de acordo com as necessidades do paciente. Além disso, as taxas de aluguel podem aumentar com o tempo, o que pode ser um problema para aqueles que precisam da cama hospitalar por um longo período. Outra desvantagem do aluguel é que, em alguns casos, pode haver uma espera para a entrega da cama hospitalar, o que pode ser problemático em situações de emergência.

Em resumo, a decisão entre comprar ou alugar uma cama hospitalar depende de muitos fatores, como o tempo de uso, orçamento, necessidades específicas do paciente e outros. Se o paciente precisa de uma cama hospitalar por um longo período e tem recursos financeiros para investir, a compra pode ser a melhor opção. Por outro lado, se o uso for de curto prazo ou se houver limitações financeiras, o aluguel pode ser uma escolha mais conveniente. Independentemente da decisão, é importante pesquisar e comparar as opções disponíveis antes de tomar uma decisão final.

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Conversando com idosos sobre assuntos delicados – Parte 1

Este é o primeiro texto de uma série que vamos abordar sobre como conversar com idosos sobre assuntos delicados. Nesta primeira parte, vamos falar sobre:

  • Dirigir
  • Abuso de Idosos e Negligência
  • Saúde Mental
  • Problemas Financeiros
  • Cuidados de Longo Prazo

Conviver e cuidar de idosos muito próximos demanda discutir assuntos delicados, que muitas vezes não sabemos falar, não queremos discutir ou não gostaríamos de trazer a tona. Veja aqui algumas técnicas e dicas sobre como abordar estes assuntos com os idosos e viva melhor

Premium Photo | Asian woman doctor in green uniform wear eyeglasses and  surgical mask talking, consulting and giving advice to elderly female  patient at the hospital.
Imagem: www.freepik.com

Conviver ou cuidar de idosos muito próximos demanda discutir assuntos delicados. Muitas pessoas e até famílias possuem um código de “não fale, não pergunte, não conte” sobre alguns problemas que os idosos estão enfrentando, como dirigir, incontinência urinária ou sexualidade. Outros pontos desafiadores e não menos importantes relacionados à idade são a perda de memória, desorientação e depressão. Mencionar sobre segurança, quedas, possíveis riscos e independência, como morar sozinho(s) ou mudar para um residencial, são assuntos banidos das conversas.

Podemos até achar estranho não falar mas ao mesmo tempo ficamos sem palavras para abordar estas preocupações, já que não temos o conhecimento e a experiência para ajudar na solução destes problemas. Neste artigo, tentamos trazer algumas técnicas para discutir sobre assuntos delicados, algumas fontes adicionais para mais informações e suporte.

Tente utilizar uma linguagem universal, sem tom ou sentido de ameaça. Comece dizendo: “Você não está sozinho, muita gente passa por isto…” ou “Algumas pessoas que tomam este mesmo remédio, tem problema com …” . Você também pode tentar um outro tipo de abordagem, como “Eu tenho que te fazer algumas perguntas, algumas delas podem ser meio bobas, mas não se ofenda…”.

Outra abordagem pode ser a de contar piadas de pessoas com situações semelhantes, com objetivo de facilitar a entrada no assunto. Claro que você precisa manter discrição e sigilo para garantir a confiança da pessoa.

Algumas pessoas evitam discutir alguns assuntos que eles acreditam não ser pertinentes. Seja por vergonha, seja por bloqueio. Uma alternativa para isto é manter folhetos informativos e materiais sobre o assunto disponíveis. Pode ser em papel impresso ou até websites que trazem informações relevantes sobre cada um dos tópicos.

A seguir, vamos descrever algumas sugestões de abordagem alguns assuntos delicados.

Dirigir

Abordar o assunto direção é um dos mais difíceis, já que dirigir está associado à sensação de independência e liberdade. Tanto a abordagem que questiona a capacidade de dirigir da pessoa quanto a auto-decisão de parar de dirigir precisam ser muito bem estruturadas.

Como outro assuntos difíceis, tente colocar que isto é uma preocupação de muita gente. Você pode tentar mencionar que determinadas doenças ou medicamento podem levar a um aumento do tempo de reação, dificuldades de enxergar, dores e problemas com controle dos movimentos e etc.

“Muitas pessoas na sua idade vivenciam problemas similares”

Se possível, alerte sobre a utilização de remédios que dão sono ou moleza, fale sobre a segurança ao volante e riscos associados e não esqueça de levantar a bola sobre alternativas de transporte.

Se não der muito certo, entre no assunto de acidentes de carro e seus reflexos, não só nas vítimas, mas em todo o círculo de vida de quem foi impactado pelo acidente.

Como falamos sobre métodos alternativos de transporte, pode ser uma boa ideia falar sobre gratuidade no transporte público, direitos dos idosos assegurados pelo estatuto do idoso, aplicativos e etc. Não esqueça também que existem muitos serviços que são realizados e entregues na comodidade de casa.

Abuso de Idosos e Negligência

Esteja alerta para os sinais e sintomas de abuso de idosos. Aproximadamente 1 a cada 10 adultos com mais de 60 anos são abusados, negligenciados ou explorados financeiramente.

Se você percebe que alguém apresenta marcas pelo corpo e comportamentos diferentes do habitual e dá explicações desconexas ou foge do assunto, isto pode ser um sinal de abuso. Fique alerta a estes outros sinais:

  • Marcas pelo corpo, como hematomas, cortes e arranhões
  • Roupas rasgadas, sujas
  • Objetos pessoais quebrados (ex. óculos)
  • Perda de peso súbita, desidratação
  • Escaras
  • Cabelos e unhas mal cuidados
  • Medo de discutir o assunto
  • Mudanças de comportamento
  • Isolamento dos amigos e familiares

Idosos que sofrem estes tipos de abusos não costumam falar, principalmente aqueles com desvios de cognição, com medo da reação, do que pode acontecer no futuro, represálias ou abusos mais forte. Ao perceber, cabe a você analisar o cenário e avaliar qual é melhor método de abordagem.

Se a pessoa tem um cuidador em casa (ou até um familiar), você pode utilizar o argumento do stress. As responsabilidades de cuidar de alguém podem trazer muito stress. Stress pode levar o cuidador – ou o familiar – a perder a paciência. Se este for o caso, acompanhe mais de perto. Busque alternativas. Só não fique acreditando que a situação vai mudar sem alguém fazer nada.

Problemas financeiros

O aumento do custo com os cuidados podem fazer as pessoas não seguirem os tratamentos sugeridos. Seus amigos ou familiares podem ficar envergonhados de mencionar que estão com problemas financeiros.

Problemas financeiros podem suspender tratamentos, fazer com que os remédios não sejam mais comprados, consultas médicas canceladas e planos de saúde suspensos. Podemos também mencionar os cuidados com alimentação, cuidados em casa, riscos de acidentes e outros pontos.


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Alimentação Saudável na Terceira Idade

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Foto: monkeybusinessimages/Thinkstock

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Comer variedades de todos os grupos de alimentos pode auxiliar no suprimento de nutrientes que as pessoas precisam conforme vão envelhecendo. Um plano saudável de alimentação contém frutas, vegetais, grãos, leite e seus derivados, além de carne vermelha, frango, peixe, leguminosas (como feijão e soja). Deve ter pouca ou nenhuma gordura saturada ou trans, sal e açúcares.

Comer direito não precisa ser complicado. Basta seguir estas recomendações do livro “Dietary Guidelines for Americans – 2015-20 – 8a. edição” :

  • Coma frutas e vegetais. Dê preferência aos vegetais frescos e congelados. Coma vegetais mais escuros, como brócolis ou folhas verdes e vegetais mais alaranjados, como cenoura e batata doce.
  • Coma proteínas de diferentes fontes, preferencialmente peixe e carne branca.
  • Coma, pelo menos, 100g de carboidratos diariamente (arroz, macarrão,
  • Três porções de laticínios (leite, iogurte ou queijo), light ou desnatado. Eles tem vitamina D para ajudar seus ossos
  • Coma gorduras saudáveis. Troque a gordura por óleos, como azeite, canola ou girassol quando preparar comida.

Faça exercícios físicos

Um bom balanceamento de atividades físicas e alimentação saudável é a melhor receita para seu bem estar e saúde. Faça 30 minutos de exercícios todos os dias (pode ser 2×15 minutos ou 3×10 minutos).

Se você não pratica nada de exercícios, é interessante começar com alguns minutos diários e com atividades leves, como caminhadas. Assim que sentir que o corpo está ficando acostumado, aumente a velocidade gradativamente. Ah, não esqueça de conversar com um médico antes de qualquer exercício físico.

Fonte: Academics of Nutrition and Dietetics

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