Depois de uma certa idade, os riscos associados à queda podem ser muito grandes e podem resultar em ferimentos e em fraturas graves como crânio ou fêmur. Muitos episódios se iniciam à partir dos 65 anos.
A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. Embora não seja uma conseqüência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar algum tipo de doença aguda. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização.
- Cerca de 33% das pessoas com mais de 65 anos caem ao menos uma vez no ano.
- Os primeiros tombos são encarados como um simples tropeço.
- Em média, 40% dos idosos acima de 80 anos sofrem uma queda anualmente.
- Dos que moram em asilos e casas de repouso, o número de quedas chega a 50%.
- Uma em cada vinte quedas resulta em fratura ou internação.
- 13% dos idosos são “caidores” recorrentes (caem mais de uma vez no ano).
A distribuição das causas difere entre idosos institucionalizados e os não-institucionalizados. As quedas entre os moradores de asilos e casas de repouso são em decorrência de distúrbios de marcha, equilíbrio, vertigem e confusão mental, enquanto que pessoas não institucionalizadas tendem a cair por problemas ambientais, seguidos de fraqueza/distúrbios do equilíbrio e marcha, tontura/vertigem, alteração postural/hipotensão ortostática, lesão do Sistema Nervoso Central e outras causas.
Fatores de risco mais associados às quedas:
- Idade avançada
- Imobilidade/rigidez de juntas
- Baixa aptidão física
- Fraqueza muscular de membros inferiores
- Fraqueza do aperto de mão
- Equilíbrio reduzido
- Marcha lenta com passos curtos
- Dano cognitivo
- Doença de Parkinson
- Sedativos, hipnóticos e ansiolíticos
- Sexo feminino
- Histórico de quedas
- Ambientes Inseguros que aumentam a probabilidade de cair, pois levam as pessoas a escorregar, tropeçar, errar o passo, pisar em falso, trombar, criando assim desafios ao equilíbrio.
Os riscos dependem da freqüência de exposição ao ambiente inseguro e do estado funcional do idoso. Idosos que usam escada regularmente têm menor risco de cair que idosos que a usam esporadicamente. Por outro lado, quanto mais vulnerável e mais frágil o idoso, mais suscetível aos riscos ambientais, mesmo mínimos. O grau de risco, aqui, depende muito da capacidade funcional. Como exemplo, pequenas dobras de tapete ou fios soltos no chão de um ambiente são um problema importante para idosos com andar arrastado. Manobras posturais e ambientais, facilmente realizadas e superadas por idosos saudáveis, associam-se fortemente a quedas naqueles portadores de alterações do equilíbrio e da marcha. Idosos fragilizados caem durante atividades rotineiras, aparentemente sem risco (deambulação, transferência), geralmente dentro de casa, num ambiente familiar e bem conhecido.
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Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo / Ministério da Saúde / Sociedade Brasileira de Cardiologia